“O amor e a flor
O amor, o amor
Ninguém o definiu, é sempre o mesmo...
Acaba onde começa.
Quem mais o sente, menos o confessa.
Quem melhor o diz, nunca o sentiu.
Conhece a todos, mas ninguém o viu.
Se o procurarmos... foge-nos depressa.
Se o desprezarmos, todo se interessa
Só está presente quando já sumiu.
É homem feito sendo uma criança,
E quanto mais se quer, menos se alcança.
Ninguém o vê e em toda a parte mora.
Mata a quem dele vive, e é sempre assim...
Só principia quando chega ao fim.
Morreu há muito, e nasce a cada hora! “
Shakespeare
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